quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um talento chamado Felipe de Carolis - Parte I

Na primeira vez que fui ao Teatro Villa-Lobos conferir o espetáculo O Despertar da Primavera, no Rio de Janeiro, era convidada da Agência Frog por causa do meu blog e fui muito feliz porquê também sou muito fã da atriz Letícia Colin, e ela estava no elenco. 

Durante a peça, eu estava observando tudo que acontecia no palco de forma brilhante, até determinada cena. Esta era quando Ernst (Felipe de Carolis) e Hanschen (Thiago Amaral) apareciam e, em poucos minutos, quebravam um tabu muito presente na sociedade: o homossexualismo.

Felipe de Carolis em cena.

De forma inenarrável, Felipe mostra a fragilidade de um menino que está confuso com tudo que está acontecendo em sua vida, de não seguir os padrões da época e que isso o afetava claramente. Desde sua voz bastante estereotipada, até o nervosismo e as expressões faciais e corporais do menino Ernst, fizeram de Felipe um destaque nessa peça.

Depois do espetáculo, os convidados tiveram acesso ao camarim e a tirar foto com o elenco, gravar vídeos e etc. A primeira pessoa que vi quando entrei no camarim de Felipe de Carolis, Pierre Baitelli e Rodrigo Pandolfo foi o relatado nesse post e, na mesma hora, uma simpatia nasceu do sorriso dele ao meu. Ao longo da conversa, que não foi curta, percebi que apesar da pouca idade, ele não estava alí de passagem e, pelo menos em mim, já estava conquistando seu lugar.

Deste dia em diante eu assisti à peça mais 10 vezes e em todas fiz questão de falar com ele no final. Porém ao longo desse tempo que hoje somam quatro meses, aconteceram coisas incríveis e inacreditáveis até mesmo para mim, uma pessoa que corre atrás do que quer e acredita, como no menino-homem Felipe.

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