quarta-feira, 3 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Era no Tempo do Rei
ROMANCE DE RUY CASTRO SOBRE A CORTE NO BRASIL VIRA COMÉDIA MUSICAL COM 19 CANÇÕES INÉDITAS DE CARLOS LYRA E ALDIR BLANC
Dirigido por João Fonseca, ‘Era no tempo do rei’ estreia 12 de março no Teatro João Caetano
Em seu último romance, Era No Tempo do Rei, de 2007, o jornalista e escritor Ruy Castro entregou-se ao desafio, bem sucedido, de recriar livremente – e de forma bem humorada - a história da Corte portuguesa no Rio. Desobrigado de reproduzir com fidelidade fatos reais, ele solta um príncipe D. Pedro (o futuro D. Pedro I), ainda garoto, pelas ruas do Centro do Rio, em meio a uma trama cheia de intrigas palacianas e de figuras lendárias como a princesa Carlota Joaquina, o príncipe regente Dom João (futuro D. João VI) e a rainha Dona Maria, a Louca. Tudo isso em pleno Carnaval de 1810. A partir de 12 de março, estes mesmos personagens saltam das páginas do romance e ganham vida no palco do Teatro João Caetano, no musical homônimo dirigido por João Fonseca e embalado por 19 canções inéditas de Carlos Lyra e Aldir Blanc. Com roteiro de Heloisa Seixas e Julia Romeu, o espetáculo tem produção da Tema Eventos e um elenco com 17 atores, encabeçado por Soraya Ravenle, André Dias, Tadeu Aguiar e Izabella Bicalho, além de Léo Jaime, que interpreta Dom João.
Narrado por Dona Maria, a Louca (Alice Borges), ‘Era no tempo do rei’ flagra as peripécias dos adolescentes Pedro (Christian Coelho) e Leonardo (Renan Ribeiro) – personagem emprestado do clássico Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antonio de Almeida –, tendo como pano de fundo a Corte portuguesa logo após a sua chegada ao Rio. A amizade entre os dois surge nas ruas da nova sede do Reino, quando o jovem príncipe sai do Paço Imperial (atual Praça XV) e se aventura pela cidade. Personagens reais e imaginários vivem situações históricas ou nascidas da mente de Ruy Castro. “O espetáculo é uma comédia musical, com toques farsescos, mas mantém um contato com a realidade, na medida em que retrata um momento da história que realmente aconteceu”, explica Heloisa Seixas.
A trama apresenta um golpe armado por Carlota Joaquina (Izabella Bicalho) para destituir Dom João (Léo Jaime) do trono. Para a empreitada, ela conta com o auxílio do diplomata inglês Jeremy Blood (Tadeu Aguiar), seu amante. Em um Rio onde a realidade e ficção se misturam, passeiam ainda figuras como o Major Vidigal (Luis Nicolau), o malvado pilantra Calvoso (André Dias) e a prostituta Bárbara dos Prazeres (Soraya Ravenle), personagem que existiu de verdade e, na trama, é mostrada como ex-amante do príncipe Dom João. Tanto na peça quanto na vida real, Bárbara chegou ao Rio em 1790 e matou o marido para viver com um mulato carioca, que ela também matou. Dali, tornou-se prostituta no Beco do Telles e, reza a lenda, sacrificava criancinhas para alcançar a juventude eterna.
Em parceria com Julia Romeu, Heloisa (que é casada com Ruy Castro) mergulhou no livro para fazer a adaptação teatral. “Obviamente fizemos cortes, mas conseguimos manter o espírito, a graça e a safadeza da obra original”, explica Heloisa. “A transferência de um veículo para outro é sempre uma recriação. Além disso, no caso do teatro - e mais ainda do teatro musical - tudo é, de certa forma, o resultado de uma criação coletiva, já que milhões de fatores entram em jogo. Os autores das canções, o diretor, o arranjador e até os atores participam do processo de criação”, acrescenta Julia.
João Fonseca e todo o elenco também estudaram a obra original antes de se debruçar efetivamente sobre o libreto. “Mergulhei no livro, que traça um rico painel dos costumes e tradições do Brasil Império, o que muito me auxiliou na concepção do espetáculo. Sigo o original e faço uma releitura fabulesca e divertida da época”, afirma.
A peça traz 19 canções inéditas de Carlos Lyra e Aldir Blanc, compostas especialmente para o espetáculo. Na realidade, Lyra foi o autor da ideia de fazer a versão musical do romance. “Carlinhos leu Era no tempo do rei e sugeriu para o Ruy que o livro daria um grande musical”, revela Heloisa Seixas. “Os dois pensaram imediatamente no Aldir Blanc para fazer as letras das músicas, já que ele, além de ser um cronista do Rio, é grande fã de Memórias de um sargento de milícias, de onde Ruy ‘pediu emprestado’ o Leonardo, o Vidigal e a época. E depois nos chamaram para escrever o libreto”.
O diretor teve dois meses para montar o musical. ‘É uma loucura levantar uma produção desse porte em tempo tão curto”, diz João Fonseca. “Mas não me faltaram estímulos: a riqueza do texto, as lindas e complexas criações de Carlos Lyra e Aldir Blanc, a possibilidade de trabalhar com alguns dos maiores atores de musicais do país, além de conhecer esses dois jovens talentos, o Renan e o Christian”. João Fonseca já assinou espetáculos como ‘Gota D´água’, ‘Escravas do amor’ e ‘A Falecida’, entre outros, além da premiada ‘Oui Oui, a França é aqui’, em cartaz.
Responsável pela direção musical, Délia Fischer (‘Beatles num céu de diamantes’) optou por uma formação com grande diversidade de instrumentos para a execução da música ao vivo: bateria, percussão, baixo acústico, violoncelo, violino, flauta, clarinete, clarone, saxofone, piano, teclado, violão, guitarra, bandolim e cavaquinho. “É uma reunião de vários ritmos brasileiros. Respeitei as indicações do Carlos Lyra, mas o musical é um processo vivo e algumas cenas têm vida própria e ganham sentido diferente do que a canção inicialmente propunha”, explica. “Estou lidando com o que há de melhor na música popular brasileira, as composições são coisas de gênio. O espetáculo é instigante para o espectador, de extrema riqueza tanto nas letras quanto na parte melódica e harmônica”.
Um musical histórico dedica especial atenção ao vestuário e cenografia. Ney Madeira concebeu 55 figurinos especialmente para a montagem. “Eles buscam o universo da fábula, uma vez que se trata da versão contada por D. Maria, cuja célebre loucura permite que carreguemos nas tintas da criação, subvertendo um pouco a estética vigente na época ou desfocando as personagens, que podem assumir, na aparência externa, as características enfatizadas no texto. A sensualidade tropical que permeia todo o texto é o viés que conduz a criação e está presente em todo o trabalho”, define. “D. Maria concentra o conceito da proposta. O figurino dela faz alusão a seus anos de glória, com traje inspirado no século XVIII, usando elementos típicos da indumentária do período, tais como “paniers” (estrutura metálica usada para armar as saias), espartilho e peruca branca”, finaliza.
A ficha técnica se complementa com Nello Marrese, que assina os cenários. “Fiz variações sobre o mesmo tema, em especial os casarios do Rio antigo, já que a ação se passa basicamente nas ruas da cidade, mas optei por não criar nada realístico”. O cenário é composto por nove painéis, além da reprodução dos Arcos da Lapa e do Arco do Telles. “Pensei em uma cidade construída através de pinturas e esboços dos grandes pintores da época, em especial Debret e Taunay, com a predominância do âmbar, castanho e dourado. E o piso do palco será todo de pé-de-moleque, esses grandes cascalhos que ainda podem ser vistos em algumas ruas do centro da cidade e no interior do Paço Imperial”.
SERVIÇO
‘Era no tempo do rei’, de Heloisa Seixas e Julia Romeu, baseado no livro de Ruy Castro
Local: Teatro João Caetano – Praça Tiradentes, s/nº
Telefone: 2332.9257
Estreia: 12 de março
Horários:
Quintas, às 19h,
Sextas e sábados, às 20h
Domingos, às 18h
Preços:
R$ 40,00 (plateia)
R$ 30,00 (balcão nobre e galeria)
Ficha técnica
Direção: João Fonseca
Bárbara - Soraya Ravenle
Dom João - Leo Jaime
Dona Carlota - Izabella Bicalho
Jeremy Blood – Tadeu Aguiar
João Calvoso - André Dias
Dona Maria – Alice Borges
Major Vidigal - Luiz Nicolau
Leopoldo Espanca - Rogério Freitas
Apresentando:
Pedro - Christian Coelho
Leonardo - Renan Ribeiro
Coro: Ana Terra Blanco, Bruno Camurati, Darwin Del Fabro, Evelyn Castro, Flavia Santana, Jefferson Almeida e Raí Valadão
Direção Musical: Delia Fischer
Figurinos: Ney Madeira
Cenários: Nello Marrese
Informações para a imprensa:
Canivello Comunicação
Tels 2239.0835 / 2274.0131
Mario Canivello mario@canivello.com.br
Fonte: http://www.brunocamurati.com/blog/?p=1412
Dirigido por João Fonseca, ‘Era no tempo do rei’ estreia 12 de março no Teatro João Caetano
Em seu último romance, Era No Tempo do Rei, de 2007, o jornalista e escritor Ruy Castro entregou-se ao desafio, bem sucedido, de recriar livremente – e de forma bem humorada - a história da Corte portuguesa no Rio. Desobrigado de reproduzir com fidelidade fatos reais, ele solta um príncipe D. Pedro (o futuro D. Pedro I), ainda garoto, pelas ruas do Centro do Rio, em meio a uma trama cheia de intrigas palacianas e de figuras lendárias como a princesa Carlota Joaquina, o príncipe regente Dom João (futuro D. João VI) e a rainha Dona Maria, a Louca. Tudo isso em pleno Carnaval de 1810. A partir de 12 de março, estes mesmos personagens saltam das páginas do romance e ganham vida no palco do Teatro João Caetano, no musical homônimo dirigido por João Fonseca e embalado por 19 canções inéditas de Carlos Lyra e Aldir Blanc. Com roteiro de Heloisa Seixas e Julia Romeu, o espetáculo tem produção da Tema Eventos e um elenco com 17 atores, encabeçado por Soraya Ravenle, André Dias, Tadeu Aguiar e Izabella Bicalho, além de Léo Jaime, que interpreta Dom João.
Narrado por Dona Maria, a Louca (Alice Borges), ‘Era no tempo do rei’ flagra as peripécias dos adolescentes Pedro (Christian Coelho) e Leonardo (Renan Ribeiro) – personagem emprestado do clássico Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antonio de Almeida –, tendo como pano de fundo a Corte portuguesa logo após a sua chegada ao Rio. A amizade entre os dois surge nas ruas da nova sede do Reino, quando o jovem príncipe sai do Paço Imperial (atual Praça XV) e se aventura pela cidade. Personagens reais e imaginários vivem situações históricas ou nascidas da mente de Ruy Castro. “O espetáculo é uma comédia musical, com toques farsescos, mas mantém um contato com a realidade, na medida em que retrata um momento da história que realmente aconteceu”, explica Heloisa Seixas.
A trama apresenta um golpe armado por Carlota Joaquina (Izabella Bicalho) para destituir Dom João (Léo Jaime) do trono. Para a empreitada, ela conta com o auxílio do diplomata inglês Jeremy Blood (Tadeu Aguiar), seu amante. Em um Rio onde a realidade e ficção se misturam, passeiam ainda figuras como o Major Vidigal (Luis Nicolau), o malvado pilantra Calvoso (André Dias) e a prostituta Bárbara dos Prazeres (Soraya Ravenle), personagem que existiu de verdade e, na trama, é mostrada como ex-amante do príncipe Dom João. Tanto na peça quanto na vida real, Bárbara chegou ao Rio em 1790 e matou o marido para viver com um mulato carioca, que ela também matou. Dali, tornou-se prostituta no Beco do Telles e, reza a lenda, sacrificava criancinhas para alcançar a juventude eterna.
Em parceria com Julia Romeu, Heloisa (que é casada com Ruy Castro) mergulhou no livro para fazer a adaptação teatral. “Obviamente fizemos cortes, mas conseguimos manter o espírito, a graça e a safadeza da obra original”, explica Heloisa. “A transferência de um veículo para outro é sempre uma recriação. Além disso, no caso do teatro - e mais ainda do teatro musical - tudo é, de certa forma, o resultado de uma criação coletiva, já que milhões de fatores entram em jogo. Os autores das canções, o diretor, o arranjador e até os atores participam do processo de criação”, acrescenta Julia.
João Fonseca e todo o elenco também estudaram a obra original antes de se debruçar efetivamente sobre o libreto. “Mergulhei no livro, que traça um rico painel dos costumes e tradições do Brasil Império, o que muito me auxiliou na concepção do espetáculo. Sigo o original e faço uma releitura fabulesca e divertida da época”, afirma.
A peça traz 19 canções inéditas de Carlos Lyra e Aldir Blanc, compostas especialmente para o espetáculo. Na realidade, Lyra foi o autor da ideia de fazer a versão musical do romance. “Carlinhos leu Era no tempo do rei e sugeriu para o Ruy que o livro daria um grande musical”, revela Heloisa Seixas. “Os dois pensaram imediatamente no Aldir Blanc para fazer as letras das músicas, já que ele, além de ser um cronista do Rio, é grande fã de Memórias de um sargento de milícias, de onde Ruy ‘pediu emprestado’ o Leonardo, o Vidigal e a época. E depois nos chamaram para escrever o libreto”.
O diretor teve dois meses para montar o musical. ‘É uma loucura levantar uma produção desse porte em tempo tão curto”, diz João Fonseca. “Mas não me faltaram estímulos: a riqueza do texto, as lindas e complexas criações de Carlos Lyra e Aldir Blanc, a possibilidade de trabalhar com alguns dos maiores atores de musicais do país, além de conhecer esses dois jovens talentos, o Renan e o Christian”. João Fonseca já assinou espetáculos como ‘Gota D´água’, ‘Escravas do amor’ e ‘A Falecida’, entre outros, além da premiada ‘Oui Oui, a França é aqui’, em cartaz.
Responsável pela direção musical, Délia Fischer (‘Beatles num céu de diamantes’) optou por uma formação com grande diversidade de instrumentos para a execução da música ao vivo: bateria, percussão, baixo acústico, violoncelo, violino, flauta, clarinete, clarone, saxofone, piano, teclado, violão, guitarra, bandolim e cavaquinho. “É uma reunião de vários ritmos brasileiros. Respeitei as indicações do Carlos Lyra, mas o musical é um processo vivo e algumas cenas têm vida própria e ganham sentido diferente do que a canção inicialmente propunha”, explica. “Estou lidando com o que há de melhor na música popular brasileira, as composições são coisas de gênio. O espetáculo é instigante para o espectador, de extrema riqueza tanto nas letras quanto na parte melódica e harmônica”.
Um musical histórico dedica especial atenção ao vestuário e cenografia. Ney Madeira concebeu 55 figurinos especialmente para a montagem. “Eles buscam o universo da fábula, uma vez que se trata da versão contada por D. Maria, cuja célebre loucura permite que carreguemos nas tintas da criação, subvertendo um pouco a estética vigente na época ou desfocando as personagens, que podem assumir, na aparência externa, as características enfatizadas no texto. A sensualidade tropical que permeia todo o texto é o viés que conduz a criação e está presente em todo o trabalho”, define. “D. Maria concentra o conceito da proposta. O figurino dela faz alusão a seus anos de glória, com traje inspirado no século XVIII, usando elementos típicos da indumentária do período, tais como “paniers” (estrutura metálica usada para armar as saias), espartilho e peruca branca”, finaliza.
A ficha técnica se complementa com Nello Marrese, que assina os cenários. “Fiz variações sobre o mesmo tema, em especial os casarios do Rio antigo, já que a ação se passa basicamente nas ruas da cidade, mas optei por não criar nada realístico”. O cenário é composto por nove painéis, além da reprodução dos Arcos da Lapa e do Arco do Telles. “Pensei em uma cidade construída através de pinturas e esboços dos grandes pintores da época, em especial Debret e Taunay, com a predominância do âmbar, castanho e dourado. E o piso do palco será todo de pé-de-moleque, esses grandes cascalhos que ainda podem ser vistos em algumas ruas do centro da cidade e no interior do Paço Imperial”.
SERVIÇO
‘Era no tempo do rei’, de Heloisa Seixas e Julia Romeu, baseado no livro de Ruy Castro
Local: Teatro João Caetano – Praça Tiradentes, s/nº
Telefone: 2332.9257
Estreia: 12 de março
Horários:
Quintas, às 19h,
Sextas e sábados, às 20h
Domingos, às 18h
Preços:
R$ 40,00 (plateia)
R$ 30,00 (balcão nobre e galeria)
Ficha técnica
Direção: João Fonseca
Bárbara - Soraya Ravenle
Dom João - Leo Jaime
Dona Carlota - Izabella Bicalho
Jeremy Blood – Tadeu Aguiar
João Calvoso - André Dias
Dona Maria – Alice Borges
Major Vidigal - Luiz Nicolau
Leopoldo Espanca - Rogério Freitas
Apresentando:
Pedro - Christian Coelho
Leonardo - Renan Ribeiro
Coro: Ana Terra Blanco, Bruno Camurati, Darwin Del Fabro, Evelyn Castro, Flavia Santana, Jefferson Almeida e Raí Valadão
Direção Musical: Delia Fischer
Figurinos: Ney Madeira
Cenários: Nello Marrese
Informações para a imprensa:
Canivello Comunicação
Tels 2239.0835 / 2274.0131
Mario Canivello mario@canivello.com.br
Fonte: http://www.brunocamurati.com/blog/?p=1412
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Cats
O 2 º musical mais visto da história da Broadway, perdendo somente para o Fantasma da Ópera, chega ao Brasil no dia 4 de Março, com produção da T4F e versões de Toquinho.
Cats,musical baseado em poemas de T.S.Eliot,conta a história de uma noite especial de gatos do grupo Jellicle onde um deles será escolhido pelo chefe Old Deuteronomy(Saulo Vasconcelos) para ir à um lugar melhor, Heavyside Layer onde poderá renascer para uma nova vida Jellicle.
O ápice do musical é quando Grizabella(Paula Lima), a gata que vive afastada do grupo canta Memory, música que já ganhou mais de 150 versões.
Traduzido para 10 idiomas e com passagem por 20 países, “Cats” teve um investimento de R$ 6 milhões e conta com uma equipe de 110 pessoas entre brasileiros, americanos e ingleses.
Serviço Cats. Temporada de 4 de março a 30 de maio, no Teatro Abril, em São Paulo.
Sessões de 5ª e 6ª às 21h, sáb. às 17h e 21h e dom. às 16h e 20h.
Ingressos R$ 50 a R$ 240 e podem ser adquiridos no site www.ticketsforfun.com.br ou pelo telefone 4003-5588.
Confira o vídeo de um ensaio de Cats com Saulo Vasconcelos cantando:
Coletiva de Imprensa
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Confissões de Adolescente em cartaz até dia 27
O fenômeno Confissões de Adolescente que foi sucesso absoluto no teatro e na TV nos anos 90, teve seu retorno aos palcos no ano passado com direção de Matheus Souza (Apenas o Fim), com texto de Maria Mariana e adaptação de Matheus Souza e Clarice Falcão (uma das atrizes da peça).
Com o mesmo enredo contado de forma mais atual, e também com sátiras envolvendo as próprias atrizes ("eu nunca fiz Malhação") e um cenário superdescontraído, Confissões de Adolescente fica em cartaz apenas até o dia 27 de fevereiro de 2010.
As músicas que são cantadas durante o espetáculo também são recentes, e conta com Sophie Charlotte no elenco, um dos nomes de grande referência jovem atualmente.
Confissões de Adolescente
Teatro das Artes
Rua Marquês de São Vicente, 52 2° andar - Shopping da Gávea
Gávea - Zona Sul - (21) 2540-6004
Sexta e sábado, 19h.
R$ 40,00
Até dia 27 de fevereiro
A Gaiola das Loucas estreia semana que vem
A versão brasileira do musical vencedor de 8 Tonys na Broadway, assinada por Miguel Falabella chega ao Rio de Janeiro em 5 de março.
A cômica história do inesquecível La Cage é sobre a vida de um casal homossexual, formada por dois homens que trabalham em uma boate drag. O ponto mais divertido da história é quando o filho de um deles anuncia que está noivo, e que sua companheira quer conhecer seus “pais”.
O elenco conta com o próprio Falabella e Diogo Vilela como o casal protagonista, e mais 21 artistas, formando 23 atores no espetáculo.
Segundo o diretor e ator, Gaiola terá gays estereotipados. Desmunhecagem, fala mansa, frescuras, e todas as demais características que as pessoas referem aos gays.
“É uma bichice só dominando tudo. Muitas plumas, paetês e claro, beijo na boca. Isso vai acontecer normalmente como na história original, sem muita chamação. Não quero que as pessoas cheguem na curiosidade para verem dois homens se beijando. O texto é belíssimo, engraçado e vai funcionar aqui no teatro”, explicou Falabella.
A GAIOLA DAS LOUCAS (La Cage Aux Folles)
Estreia em 5 março de 2010
Teatro Oi Casa Grande
Avenida Afrânio de Melo Franco 290, Leblon
Horário de funcionamento da bilheteria:
3ª e 6ª – 15h às 21h
Sáb 12h às 21:30h / Dom 12h às 19:30h
Os ingressos para A Gaiola das Loucas já estão a venda também pela internet no site Ingresso.com.
Fonte: Dizplay
Fonte: Dizplay
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
O Despertar da Primavera estreia em março em São Paulo
Depois de 23 semanas de sucesso no Rio de Janeiro, O Despertar da Primavera, com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho estreia em São Paulo dia 12/03.
A temporada vai de 12/03 a 02/05 e 27/05 a 25/07.
O elenco da temporada paulista será:
Debora Olivieri - Adulta
Eduardo Semerjian – Adulto
Malu Rodrigues – Wendla
Laura Lobo – Martha
Leticia Colin – Ilse
Mariah Viamonte – Thea
Estrela Blanco – Anna
Eline Porto – Elise
Lua Blanco – Mariana
Alice Motta – Frida
Clara Verdier – Ina
Pierre Baitelli – Melchior
Rodrigo Pandolfo – Moritz
Thiago Amaral – Hanschen
Felipe de Carolis – Ernst
Andre Loddi – Georg
Bruno Sigrist – Otto
Danilo Timm – Dieter
Felipe Tavolaro – Rupert
Gabriel Falcão – Reinhold
Thiago Marinho - Ulbrecht
Para se manter informado sobre o musical, acesse o site oficial dos diretores.
Para se manter informado sobre o musical, acesse o site oficial dos diretores.
Gypsy estreia em abril no Rio
Agora é oficial.
O musical Gypsy chega aos palcos cariocas no dia 23 de abril, no Villa-Lobos, em Copacabana.
Gypsy é um musical de 1959 com música de Jule Styne, letras de Stephen Sondheim, e inspirado no livro de Arthur Laurents. Gypsy é baseado também nas memórias de Gypsy Rose Lee, uma famosa stripper, e focado em sua mãe, Rose, cujo nome é sinônimo de "a úlima mãe do show business". Em particular, isso segue os sonhos e os esforços de Rose de lançar suas duas filhas no mundo do estrelato através do palco e lançar um olhar carinhoso sobre as dificuldades da vida do show business. A personagem de Louise e baseada em Lee, e a personagem de June é baseada na irmã de, a atriz June Havoc.
O musical inclui muitas canções que se tornaram populares mundialmente, como "Small World," "Everything's Coming up Roses", "You'll Never Get Away from Me," e "Let Me Entertain You". Gypsy é frequentemente consideradao como uma das principais conquistas, em meados do século 20, para a arte do teatro musical convencional, muitas vezes chamado de "livro musical".
Gypsy tem sido referência como o melhor musical americano por muitos críticos e escritores, entre eles Ben Brantley e Frank Rich.
O crítico teatral Clive Barnes escreveu que "Gypsy é um dos melhores musicais...." Ele descreveu a personagem de Rose como "uma das poucas personagens realmente complexa no musical americano".
Fonte: Gypsy O Musical, feito por fãs
Não percam essa produção que chega ao Rio assinada por Möeller e Botelho.
Gypsy é um musical de 1959 com música de Jule Styne, letras de Stephen Sondheim, e inspirado no livro de Arthur Laurents. Gypsy é baseado também nas memórias de Gypsy Rose Lee, uma famosa stripper, e focado em sua mãe, Rose, cujo nome é sinônimo de "a úlima mãe do show business". Em particular, isso segue os sonhos e os esforços de Rose de lançar suas duas filhas no mundo do estrelato através do palco e lançar um olhar carinhoso sobre as dificuldades da vida do show business. A personagem de Louise e baseada em Lee, e a personagem de June é baseada na irmã de, a atriz June Havoc.
O musical inclui muitas canções que se tornaram populares mundialmente, como "Small World," "Everything's Coming up Roses", "You'll Never Get Away from Me," e "Let Me Entertain You". Gypsy é frequentemente consideradao como uma das principais conquistas, em meados do século 20, para a arte do teatro musical convencional, muitas vezes chamado de "livro musical".
Gypsy tem sido referência como o melhor musical americano por muitos críticos e escritores, entre eles Ben Brantley e Frank Rich.
O crítico teatral Clive Barnes escreveu que "Gypsy é um dos melhores musicais...." Ele descreveu a personagem de Rose como "uma das poucas personagens realmente complexa no musical americano".
Fonte: Gypsy O Musical, feito por fãs
Não percam essa produção que chega ao Rio assinada por Möeller e Botelho.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Um talento chamado Felipe de Carolis - Parte II
Em todas as 11 vezes que assisti ao espetáculo, além das outras vezes que vi o Felipe - seja no teatro, seja em festas da peça, seja em outros eventos -, ele sempre foi muito carinhoso, atencioso e disposto a tirar fotos, conversar e assim fomos nos conhecendo como pessoas.
Com o jeito dele de ser, sempre cativante, me conquistou em pouquíssimo tempo e hoje sinto muito orgulho e felicidade de dizer que é recíproco. Muitas pessoas o admiram e respeitam, mas nem todas veem nele o potencial que eu vejo, dão o valor que dou, e demonstram isso como eu.
Felipe de Carolis e Bel Bonotto
No dia 20 de dezembro foi aniversário dele e liderei com algumas pessoas da comunidade oficial da peça no Orkut um presente para ele. O Felipe adorou, e nos deu uma resposta pelo Facebook e também pela própria comunidade. Depois desse presente, também fiz vídeo em homenagem a ele, duas pulseiras que uso até hoje escrito em uma Felipe, e na outra abaixo De Carolis, e cinco presentes que entreguei no final da temporada do musical do Rio de Janeiro, no último dia 31.
O carinho que nasceu entre mim e o Felipe me fez ouvir coisas lindas e presenciar momentos ímpares que ele me proporcionou, como quando ele disse "obrigado por tudo o que você fez por mim. Foi muito importante, você é muito importante. Você foi a melhor coisa que aconteceu pra mim nesse espetáculo"; ou quando ele me disse "você pode fazer o que quiser que eu aprovo, confio em você", dentre outras coisas e momentos que estarão pra sempre gravados no meu coração e na minha memória.
Bel usando pulseira com o nome do Felipe,
e ele com o dela
e ele com o dela
O Felipe mostrou que não existe distância entre os fãs e o artista, que ele está disposto a crescer cada vez mais em sua carreira e sua vida pessoal, e que é dono de um caráter e carisma incríveis. E o mais impressionante: ele é de verdade.
Agora o musical O Despertar da Primavera segue para São Paulo. Assista e confira palavra por palavra que eu disse aqui sobre esse talento artístico e humano que atende por Felipe de Carolis. Em breve daremos informações sobre a estreia desse espetáculo em São Paulo. Fiquem atentos!
Um talento chamado Felipe de Carolis - Parte I
Na primeira vez que fui ao Teatro Villa-Lobos conferir o espetáculo O Despertar da Primavera, no Rio de Janeiro, era convidada da Agência Frog por causa do meu blog e fui muito feliz porquê também sou muito fã da atriz Letícia Colin, e ela estava no elenco.
Durante a peça, eu estava observando tudo que acontecia no palco de forma brilhante, até determinada cena. Esta era quando Ernst (Felipe de Carolis) e Hanschen (Thiago Amaral) apareciam e, em poucos minutos, quebravam um tabu muito presente na sociedade: o homossexualismo.
De forma inenarrável, Felipe mostra a fragilidade de um menino que está confuso com tudo que está acontecendo em sua vida, de não seguir os padrões da época e que isso o afetava claramente. Desde sua voz bastante estereotipada, até o nervosismo e as expressões faciais e corporais do menino Ernst, fizeram de Felipe um destaque nessa peça.
Depois do espetáculo, os convidados tiveram acesso ao camarim e a tirar foto com o elenco, gravar vídeos e etc. A primeira pessoa que vi quando entrei no camarim de Felipe de Carolis, Pierre Baitelli e Rodrigo Pandolfo foi o relatado nesse post e, na mesma hora, uma simpatia nasceu do sorriso dele ao meu. Ao longo da conversa, que não foi curta, percebi que apesar da pouca idade, ele não estava alí de passagem e, pelo menos em mim, já estava conquistando seu lugar.
Deste dia em diante eu assisti à peça mais 10 vezes e em todas fiz questão de falar com ele no final. Porém ao longo desse tempo que hoje somam quatro meses, aconteceram coisas incríveis e inacreditáveis até mesmo para mim, uma pessoa que corre atrás do que quer e acredita, como no menino-homem Felipe.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
''Por um eterno e novo verão vermelho...''
Depois de seis meses de grande sucesso, terminou dia 31 de janeiro de 2010, a temporada carioca, da peça O Despertar da Primavera - O Musical, de Charles Möeller e Claudio Botelho. Esse musical foi responsável pela volta dos interesse dos jovens em relação ao teatro, primeiro por ser um musical composto por 21 atores, 19 jovens, que estão começando suas carreiras, e por tratar de assuntos que são do mundo dos adolescentes, como sexualidade, suicídio, incesto, gravidez na adolescência, entre outros. Grande sucesso de público e crítica, esse é mais um grande exemplo da capacidade do teatro brasileiro em relação aos musicais, O Despertar da Primavera mostra que temos profissionais que mesmo sem muito investimento conseguem fazer trabalhos excepcionais, e portanto, outras peças podem ser feitas no Brasil. É claro, que ainda há a necessidade de melhorias, mas qualidades nós temos capacidade de alcançar.
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